"Não tenho tempo para cuidar de mim!"
- Públio Ribeiro Bianchini
- 12 de dez. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 18 de dez. de 2024
Nós vivemos em uma sociedade que valoriza intensamente a produtividade e o desempenho constantes, onde "estar ocupado" é muitas vezes interpretado como ter sucesso. Nesse contexto, cuidar da saúde mental pode parecer um luxo ou secundário, que pode ser colocado em segundo plano em meio a compromissos e metas constantes. A cultura da eficiência cria uma sensação de que o tempo dedicado a si mesmo é "tempo perdido", reforçando a ideia de que o autocuidado não é prioridade. No entanto, essa visão distorcida pode nos desconectar de nossas necessidades emocionais, levando a um ciclo de estresse, esgotamento e até crises mais profundas.
As consequências desse ritmo acelerado são visíveis ao longo do tempo. Quando ignoramos os sinais de sobrecarga mental, a conta chega em forma de ansiedade, estresse, desânimo e problemas de saúde física. A incoerência é que, ao negligenciar a saúde mental, nossa capacidade de ser produtivo e viver de forma plena também é prejudicada. Por isso, é essencial dar um novo significado para o cuidado emocional como um investimento necessário e legítimo, não apenas para lidar com os desafios do dia a dia, mas também para preservar o equilíbrio, a qualidade de vida e, acima de tudo, o sentido que damos às nossas jornadas pessoais.



